História

Em Fevereiro de 1996, João Vaz conseguiu convencer um grupo de amigos a participar num evento de Karting de lazer denominado “12 Horas de Karting de Évora”. Esses amigos eram: Rogério Azevedo, Luis Ryder, Henrique Gonçalves, Paulo Campos e José Estrela Duarte. O “bichinho” pegou e Paulo Campos resolveu adquirir um Karting com motor a 2 tempos e ao qual passou, juntamente com Luis Ryder, a dedicar todos os Fins-de-semana. Rapidamente chegaram à conclusão de que passar o tempo a fazer voltas a uma pista sozinhos não os satisfazia e após uma prova organizada pelo Clube Philips em 1997, Paulo Campos e Rogério Azevedo organizaram o 1º campeonato NucleoKart de OEIRAS.

A 1ª prova foi um redundante sucesso mas, logo após a mesma, Paulo Campos acabou por abandonar a organização, mantendo-se no entanto a competir até ao fim do evento e oferecendo pela 1ª vez o Troféu Henrique Gonçalves.

Em 1998, juntamente com Luis Ryder, Pedro Viola, Nuno Ryder e Luis Araújo, Paulo Campos funda a Rota K e a nova Associação, lança-se na organização do seu 1º campeonato. Ao fim de apenas um ano, perdem Pedro Viola e Nuno Ryder mas ganham Mário Cândido, que juntamente com os outros três, mantém-se na organização de Campeonatos até ao fim de 2003.

Os nºs conseguidos pela Rota K são impressionantes: 6 campeonatos (72 provas em 90 horas de competição), 4 Troféus (29 provas em 36 horas de competição), 1 Classe A (16 provas em 20 horas de competição), 2 Challenge Cup (20 provas em 25 horas de competição), 1 Troféu de Empresas constituído 36 horas de competição, distribuídas por 4 provas (3 de 6 horas e 1 de 12 horas) e onde pela 1ª vez na Europa se fez uma prova de Karting em Circuito Oval. E finalmente a organização do Troféu Henrique Gonçalves que perfez um total de 28 provas em 21 horas de competição.

1ª prova do 1º Campeonato Rota K em 1 de Março de 1998 em Almeirim.

Com a alteração da vida pessoal dos “Luíses” e na previsão futura de ter de aguentar sozinho na organização dos eventos, Paulo Campos propõe a suspensão dos trabalhos da Rota K. Após essa decisão e em contactos com os participantes nos vários eventos, Paulo Campos deixa-se convencer e começa a preparar um projecto de continuidade a que dá o nome de Nacional Kart. Com um inicio muito bom, o projecto é no entanto afectado pela “conjuntura” a que o País está sujeito e ao fim de 2 bons anos, o nº de participantes começa drasticamente a diminuir. No fim de 2010, a nacional Kart é finalmente reconhecida como secção ou departamento da Rota K que tem por objectivo a organização e participação em eventos desportivos que têm o Karting como veículo de competição.

Mas então o que é que mudou?… Pouca coisa, mas no meu entender, foi um novo estimulo para continuar algo em que acredito: Camaradagem, convívio, anti-stress, a “magia” da vitória, aliada muitas vezes ao “desalento” da derrota. Poder construir algo sem segundas intenções, sem explorações a qualquer nível, tentar criar heróis e figuras carismáticas, enfim dizer a toda a gente que, embora muitas vezes não o sintam, SÃO VOCÊS QUE REALMENTE INTERESSAM. (Paulo Campos)